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23 DIAS

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A Próxima Companhia revive maior conflito armado de São Paulo em 23 DIAS, conjunto de intervenções artísticas no centro da cidade de São Paulo. Ao longo de 23 dias seguidos, o grupo convida os encenadores Georgette Fadel, Ícaro Rodrigues, Lucelia Sergio, Luiz Fernando Marques (Lubi) e Thais Dias, para recriar essa história em intervenções artísticas no entorno da sede do grupo nos Campos Elíseos.

Dando continuidade à sua pesquisa sobre as disputas na região central de São Paulo, A Próxima Companhia estreia “23 dias”, que revive a memória da Revolta de 1924 (ou Revolta Paulista). Ao longo de 23 dias consecutivos, de 3 a 25 de outubro, o grupo convida importantes diretores da cena paulistana para revisitar esse movimento histórico em múltiplas intervenções artísticas que acontecem na sede do grupo nos Campos Elíseos e arredores.

O projeto tem início com uma grande abertura no dia 3, às 20h. Em seguida, cada um dos encenadores convidados comanda as intervenções artísticas. São eles: Thais Dias (de 4 a 7/10, às 20h), Georgette Fadel (dias 8, 9, 15 e 16/10, às 14h), Ícaro Rodrigues (10 e 11 às 20h e 12 e 13/10, às 17h), Lucelia Sergio (de 17 a 20/10, às 20h) e Luiz Fernando Marques - Lubi (de 21 a 24/10, às 17h). A Próxima Companhia ainda apresenta duas intervenções diferentes no dia 14/10, às 20h, e encerrando as ações no dia 25, às 17h.   

 

As cenas são apresentadas pelo núcleo artístico da companhia, formado por Caio Franzolin, Caio Marinho, Gabriel Küster, Juliana Oliveira e Paula Praia, além de um coro de 15 artistas convidados. São eles: Baco Pereira, Emmanuelle Barcelos, Gabriel Pestana, Heloisa Berenguel, Julia Lacerda, Jussara Amâncio, Leidi Araújo, Lucas Nascimento, Matheus Fonseca, Maurício Caetano, Mayara Baptista, Nayra Priscila, Sam Valerianna, Sarah Graciano e Thalles Terencio. Já o núcleo de dramaturgia do projeto é composto por Lucas Moura, Renato Mendes e Vana Medeiros.

 

Considerada um dos maiores conflitos armados em espaço urbano na América Latina, a Revolta Paulista de 1924, que completou 100 anos em julho, durou 23 dias consecutivos, deixou diversas regiões da cidade destruídas, provocou a morte de muitos civis e foi responsável por um grande êxodo urbano. A Revolta Esquecida, como ficou popularmente conhecida, tem esse nome por não estar muito presente na memória da população, foi um levante contra o autoritarismo do ex-presidente Arthur Bernardes (1875-1955), organizado por jovens oficiais do Exército que faziam parte do movimento tenentista. Embora o principal objetivo do conflito fosse derrubar o governo federal, os revoltosos também clamavam por reformas na República como o voto secreto, o ensino público para todos e a moralização da política.

 

Um dos principais pólos da batalha foi a região dos Campos Elíseos, onde ficava a sede do governo paulista. E os bombardeios atingiram a população civil, que se viu em uma zona de guerra, com direito a trincheiras armadas e canhões. O governador de São Paulo, Carlos de Campos, teve, inclusive, que abandonar o palácio e se refugiar no interior para se defender dos ataques dos tenentistas e da própria população, que se juntou nas trincheiras. A ideia dessa ação do projeto é construir paralelos históricos entre a Revolução Esquecida e nosso contexto atual, com um olhar especial para os Campos Elíseos e suas disputas. “Vamos revisitar o passado e reconhecer o presente para, assim, erguer coletivamente os punhos para criar outros futuros. Estamos no caminho da radicalidade da festa, da carnavalização da vida e do ato de resistência insurgente que a folia dos corpos dissidentes proporciona e fricciona na cidade quando um corpo coletivo se move pelas ruas. Não estamos à procura da disciplina militar, da violência extremista, do poder bélico, do estado de exceção, o exercício está na sobreposição das camadas dos blocos carnavalescos e das barricadas da guerra”, reforça o grupo.

 

A iniciativa d’A Próxima Companhia faz parte do projeto Revoltas Urbanas: Blocos e Barricadas, que foi contemplado pela 41ª edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

 

Ficha Técnica

Núcleo Artístico A Próxima Companhia: Caio Franzolin, Caio Marinho, Gabriel Küster, Juliana Oliveira e Paula Praia

Direções Cênicas: Georgette Fadel, Ícaro Rodrigues, Lucelia Sergio, Luiz Fernando Marques (Lubi), Thais Dias e A Próxima Companhia 

Núcleo de Dramaturgia: Lucas Moura, Renato Mendes e Vana Medeiros 

Atuação: Baco Pereira, Caio Franzolin, Caio Marinho, Emmanuelle Barcelos, Gabriel Küster, Gabriel Pestana, Heloisa Berenguel, Julia Lacerda, Juliana Oliveira, Jussara Amâncio, Leidi Araújo, Lucas Nascimento, Matheus Fonseca, Maurício Caetano, Mayara Baptista, Nayra Priscila, Paula Praia, Sam Valerianna, Sarah Graciano e Thalles Terencio.

Direção de Produção: Catarina Milani 

Produção Executiva: Flávio Rodrigues

Produção Financeira: Fernando Gimenes - Plataforma Dois 

Orientação de Pesquisa: Carminda Mendes André e Lizete Rubano 

Preparação e Direção Musical: Girlei Miranda 

Preparação e Direção de Movimento: Gal Martins 

Cenografia: Julio Dojcsar

Concepção de Luz: Julio Dojcsar e Daniel Prata 

Figurino e Adereços: Magê Blanques

Design: Rafael Cristiano

Mídias Sociais: Jorge Ferreira 

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Trilha Sonora: Adriano Mattos, Diana Leocata e Fael Mares

Técnico de Som: Diana Leocata e Fael Mares

Técnico de Luz: Bianca Contin e Daniel Prata

Realização: A Próxima Companhia e Cooperativa Paulista de Teatro

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